A atuação da Câmara Municipal de Curitiba não está causando nenhuma surpresa. Aliás, o andamento da carruagem está exatamente como esperado: lento, inoperante, tumultuado e inócuo. Todas as “ações” da Câmara para o caso Derosso foram um jogo de cartas marcadas e cortina de fumaça para desviar o foco do fato principal.
A convocação para meu depoimento na CPI é de caso pensado, justamente para criar um embaraço de quem realmente deve ser investigado. Nesse sentido sempre atuei desde o início.
A proposta da comissão processante, que poderia ter resultado na cassação do ex-presidente Derosso, não obteve êxito e após esse fato foi impetrado mandado de segurança na Justiça pedindo o seu afastamento e recentemente ação popular contra ele, as agências de publicidade e o município.
O Derosso tornou-se um caso para a Justiça, pois está muito claro que internamente já está decidido. Nada acontecerá. Minha atuação como parlamentar, de fiscalizar e denunciar atos de ilicitude e imoralidade, está salva de qualquer contaminação, pois cumpri tudo o que me coube sem exitar e estarei firme a atuante até o final.
A mafia Derosso, embora poderosa, atua no anonimato – bem típico de mafioso – pois um suposto Caixa Dois de minha campanha de 2008 apareceu agora. Uma verdadeira tentativa frustrada de fabricação de documentos – o que certamente será desvendado pelo Ministério Público, pois o caminho correto é esse, para que juntamente com o Tribunal Regional Eleitoral tome as medidas cabíveis.
Afirmo isso porque quem não deve, não teme. Tenho a certeza da lisura da prestação de contas da minha campanha e por isso acho necessário que tudo seja esclarecido.
Para finalizar, enfatizo que nos últimos tempos, embora no limite da deselegância, emiti opiniões fortes e firmes e não retiro nenhuma palavra do que disse e reafirmo todas elas, por isso, sigo certa que a Justiça será feita.
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