A Editoria Vida Pública do jornal Gazeta do Povo veiculou nesta
sexta-feira (18) uma matéria sobre a candidatura de Renata Bueno ao Parlamento
Italiano. De autoria do jornalista Chico Marés, o texto apresenta o sistema de
votação, as datas do pleito e a linha de atuação política de Renata Bueno.
Abaixo, segue trecho da matéria:
"Cidadãos
italianos residentes no Brasil poderão, em fevereiro, votar nas eleições gerais
da Itália por correspondência. Os italianos residentes no país devem receber as
cédulas para votar até o dia 6 de fevereiro. Ao contrário do Brasil, o voto na
Itália é facultativo. Quem deseja participar deve preencher as fichas enviadas
pelo consulado com a lista escolhida e o nome do candidato de preferência.
Essas fichas devem ser recebidas pelo consulado até as 16 h do dia 21 de
fevereiro.
O voto na Itália é
pelo sistema de lista fechada, no qual os eleitores votam em uma lista de
representantes – equivalente às nossas legendas. As cadeiras são distribuídas
de acordo com a lista. Entretanto, para as vagas destinadas a estrangeiros, o
sistema é por lista aberta. O eleitor deve votar em uma das listas disponíveis
e destacar um dos candidatos. As vagas são distribuídas de acordo com os votos
das listas, e os ocupantes das cadeiras são os mais citados.
O parlamento e o
Senado italiano reservam, respectivamente, 12 e 6 vagas para residentes no
exterior – sendo que quatro deputados e dois senadores são eleitos pelo
distrito da América do Sul, que inclui o Brasil. Estão aptos a votar cidadãos
italianos maiores de 18 anos. Ao todo, cerca de 350 mil pessoas podem votar em
todo o país.
O Paraná terá
candidatos próprios nessa disputa. Entre os postulantes ao cargo de deputado
está a advogada Renata Bueno integra, junto com outros sete candidatos, a lista
cívica União Sul-Americana dos Emigrantes Italianos (Usei). Segundo Renata, sua
linha de atuação política é próxima do Partido Democrático (PD), da
centro-esquerda italiana. Ela destaca que é uma das poucas candidatas jovens e
que busca fortalecer os laços culturais entre o Brasil e a Itália."
Fonte: Gazeta do Povo
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